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Manual de instruções para cruzeiros com pequenos

Confesso que não sou daquelas pessoas que sonham em fazer um cruzeiro pelo mundo afora. Essa idéia de estar presa na imensidão azul e só poder sair quando o navio atracar me dá uma certa “claustrofobia”. Sei que hoje em dias esse navios são mega e que têm todo o tipo de atração pra não deixar os passageiros lembrarem que estão num navio. Mas então, pra que estar em um? Prefiro escolher um resort ou coisa parecida, que vai me oferecer todas essas atividades mas se eu enjoar, pego minhas coisas e vou embora.

Mas isso é uma opinião pessoal, claro, que não deve ser da maioria das pessoas já que essa onda dos cruzeiros só vem aumentando, ajudando, inclusive, a torná-los mais acessíveis.

Pensando nisso, nada melhor do que dar umas dicas sobre o assunto aproveitando a experiência de quem se aventurou a fazer isso com um filhote de 18 meses. A Luciana do blog Nicolando por aí é dessa turma que já gostava de viajar e depois que o Nic nasceu passou a levá-lo com eles para curtir também. Além de ótimas dicas, o texto dela é uma delícia de ler e tem cada foto no blog que faz a gente ficar com vontade de arrumar as malas e sair por aí!

Transcrevo aqui um pedacinho do post como aperitivo. Divirtam-se!

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E aos poucos iam chegando os tripulantes do cruzeiro. Duas cenas chamavam a atenção dos transeuntes que ali passavam.

De um lado, uma senhora esbelta em um modelito primaveril e esvoaçante da Versace, sandálias Manolo, acessórios e suave fragância da Chanel, óculos de sol da Saint Laurent e cabelos meticulosamente presos em coque, descendo com elegância mas com marcada expressão de tédio, de sua lustrosa Limusine, enquanto seu chauffeur hábil e cortezmente descarregava suas cinco malas da Louis Vuiton.

Do outro, um casal usando a última coleção primavera-verão da Malhas e Cia, sapatos da Pé-Konforto, chapéus com I love Hawaii em degradê, óculos de sol da Sun Lorran e vários colares de flores (de plástico) no pescoço, descendo com ansiedade de um táxi com pinturas de hibiscos, carregando uma criança inquieta de 18 meses, um bebê conforto, uma bolsa grande com brinquedos, uma mochila com o laptop, três malas desbotadas da Só Malas com fitinhas coloridas amarradas (pra não serem confundidas!), sacolas com suplimentos infantis recentemente comprados no WalMart, um carrinho de bebê difícil de abrir e uma câmera fotográfica, rindo que nem bobos e se cutucando com os cotovelos, vislumbrados com aquele navio enorme e luxuoso que os aguardavam à frente.

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Pois foi mais ou menos assim que chegamos ao porto. ”

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Pare ler as dicas da Lu acesse o Nicolando por aí!

3 comentários

  1. Eu tambem tinha a mesma impressão de claustrofobia, mas animei o cruzeiro porque já tinha viajado com o Nic da Australia pro Brasil e foi bem difícil. Então pensei que da Australia pro Canada não seria diferente e decidimos dividir a viagem e fazer a outra metade por navio. Claro que a gente não esperava tantas surpresas!!! Mas foi bom mesmo assim.

    Parabéns pelo blog, e obrigada por citar o Post!

    Beijo grande,

    Lu, aquela que usa Sun Lorran! 🙂

    1. Hahaha! Então é das minhas, Lu!

      Carol, mais uma coisa que temos em comum! 🙂

  2. adoro o nicolando!
    mas snceramente? não gosto muito da ideia de cruzeiros… não me atraem nem um pouco.
    bjicos
    carol
    http://viajandonamaternidade.blogspot.com

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